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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dos grandes guindastes às “pequenas” empilhadeiras

Apesar dos equipamentos gigantes, itens menores e comuns fazem toda a diferença

A exploração do pré-sal e o bom momento econômico do país foram os pretextos que faltavam para a retomada da indústria naval brasileira. Porém, o aquecimento do setor começou antes. Já em 2005, a sociedade firmada pelos grupos Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e a PJMR Empreendimentos, com o suporte tecnológico da Samsung Heavy Industries, lançou formalmente uma empresa responsável pela construção e operação do estaleiro Atlântico Sul no Complexo Industrial Portuário de Suape, município de Ipojuca, em Pernambuco, no nordeste brasileiro.

O desafio era agilizar a construção enquanto a planta industrial estava sendo construída e fazer os descarregamentos e carregamentos de materiais. Para isso, o complexo adquiriu empilhadeiras, guindastes e pontes rolantes.

Outro desafio é lidar tanto com a estrutura como com equipamentos e veículos enormes, conseguindo otimizar o espaço que se tem para organizar o uso dos equipamentos de movimentação.

Além dos grandes equipamentos e números, a obra e a fabricação dos navios exigiam também equipamentos de movimentação e elevação comuns, presentes na maior parte dos centros de distribuição: as empilhadeiras, usadas tanto nas obras de construção do complexo como na movimentação de peças para a montagem dos navios.

Foram adquiridas empilhadeiras e tratores para rebocar chapas nos navios, as empilhadeiras são utilizadas tanto no almoxarifado como na área de fabricação industrial para a movimentação de matéria-prima, equipamentos e produtos semiacabados.

Quando há um planejamento para antecipar qualquer atividade, as empresas conseguem os recursos necessários para realizar as operações. Com isso, o empreendimento que recebe investimentos garante retorno.

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