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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Montadoras na linha do carro “verde”


A necessidade de um automóvel com menos consumo de combustível está reinventando o conceito do motor 


O 26º Salão do Automóvel, realizado em 2010, apresentou ao País o Ford Fusion Hybrid. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu da visita com o modelo que abre as portas para o mercado de consumo na área automotiva de carros ecologicamente corretos.

Foram 12 dias de exposição no Brasil, a edição dos carros híbridos e sustentáveis trouxe modelos já existentes de variados estilos como a Porsche Cayenne e o Ford Fusion nas versões híbridos (Porsche Cayennes Hybrid e Ford Fusion Hybrid). Além disso, uma série de novos modelos já chegaram com tecnologias voltadas à sustentabilidade, como a tecnologia emissora de menos poluentes da Honda Insight e da  Mercedes Benz S400 Hybrid; além dos conceitos GTbyCitroen, Volkswagen L1 , o Toyota Fine-S e o BMW Vision EfficientDynamics.

Essas máquinas são a mistura de um automóvel movido a gasolina e um carro elétrico. O principal motivo dessa invenção é reduzir emissões. O dióxido de carbono (CO2) é um tipo de poluição produzida por um carro, que quando queima duas vezes mais gasolina despeja duas vezes o volume de CO2 na atmosfera.

 Há diversas variações de carros híbridos. A mais comum combina motor a combustão (gasolina ou diesel) e elétrico. Este último tem função de dar mais força na aceleração e mover o carro quando movimentado em baixa velocidade. O propulsor elétrico ajuda a reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes em proporções de até 80%.

 
 A eletricidade, que é acumulada na bateria, é gerada pelo motor a combustão ou pelo aproveitamento da energia de frenagem. Alguns podem ser ligados diretamente à tomada (os plug-in). Já os carros plenamente elétricos não têm motor a combustão, possuem bateria é maior, mas com autonomia  limitada. No entanto, o custo é mais alto, devido ao tempo de recarga ser mais longo.

Ao mesmo tempo em que o preço da gasolina aumenta, os veículo sustentáveis chegam para serem comercializados. A Mercedes-Benz, primeira a trazer um modelo híbrido ao País, o S400, comemorou as vendas do ano passado e mais cinco novos modelos híbridos, de outras montadoras, exibidos no Salão do Automóvel, à venda, no Brasil. Por enquanto serão importados inicialmente para um público restrito, por causa do preço. Para se ter uma idéia, o sedã feito no México custa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. Importado da Alemanha, chega a valer cerca de R$ 430 mil. Outro modelo nessa faixa de preço é o Porsche Cayenne. O BMW Série 7 custa em torno de R$ 650 mil. 


Bons hábitos para dirigíveis híbridos:

Dirija mais devagar - o arrasto aerodinâmico aumenta consideravelmente com o aumento da velocidade. Por exemplo, a força de arrasto a 110 km/h é quase o dobro daquela a 80 km/h. Assim, manter a  velocidade baixa pode aumentar significativamente sua economia de combustível.

Manter uma velocidade constante - sempre que você acelera, seu carro está gastando energia. Parte dela é desperdiçada quando você desacelera. Portanto, manter uma velocidade constante possibilitará um uso mais eficiente do combustível.

Evitar paradas súbitas - ao frear seu carro, o motor elétrico do híbrido age como um gerador e aproveita parte da energia do carro para isso. Se você der mais tempo ao motor elétrico para que ele diminua a velocidade do veículo, ele poderá recuperar mais energia. Se você parar de repente, os freios do carro farão a maior parte do trabalho de reduzir a velocidade e esta energia será desperdiçada em forma de calor. O mesmo raciocínio aplica-se a carros movidos a gasolina: paradas abruptas desperdiçam muita energia.

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