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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mais facilidade para o transporte de cargas em regiões com infraestrutura precária


A aplicação de um dirigível de grande porte torna o escoamento da Amazônia mais eficaz


O projeto que envolve um dirigível, para o transporte de cargas, teve início em abril de 2010, pela empresa Airship do Brasil. O chamado ADB-3 agrupou a tecnologia de um demonstrador de 4 metros de comprimento, denominado ADB-1, e um dirigível de 12 metros, chamado ADB-2. O primeiro tem fins publicitários, o segundo, ADB-2, por ter maior tamanho e capacidade, tem aplicações diversas, como, por exemplo, vigilância e monitoramento.

O ADB-3 é a terceira concepção da Airship, com capacidade de carga de 20 toneladas e 120 metros de comprimento, cuja missão principal será a de transporte de cargas na região Amazônica, sul e sudeste do país.

O primeiro projeto de dirigível que permeia a história foi feito em 1920 pelo conde Alemão Ferdinand Von Zeppelin. A intenção inicial era que ele fosse usado para travessias transatlânticas, e com isso, levantou diversos vôos.

Considerado o maior dirigível da história a ser operado, o Hindenburg, com 245 metros de comprimento, partiu da Alemanha em 1937 com destino a Nova Jersey, nos Estados Unidos. No entanto, o projetável pegou fogo durante as manobras de pouso na base de Lakehurst. E esta não foi a última vez que um acidente ocorreu com dirigíveis de grande porte. E até hoje existe um receio em relação a este tipo de dirigíveis. 

Porém, atualmente, os novos materiais tem contribuído para a construção da máquina, tornando os projetos completamente viáveis e mais seguros.

O Brasil tem uma das maiores indústrias aeronáuticas do mundo. Desenvolver aeronaves como dirigíveis será importante para incrementar o segmento; além, é claro, das várias vantagens que os dirigíveis apresentam se comparados ao transporte terrestre.

Os protótipos de dirigíveis, respectivamente o ADB 1, 2 e 3, fazem parte de um realinhamento estratégico da Airship, que decidiu dar início a um processo de desenvolvimento tecnológico, mantendo como alvo as versões cargueiras de maior porte. 

Com o lançamento do protótipo do ADB-3, terminado em dezembro do ano passado só nos resta agora aguardar o primeiro voo, que marcará o início de uma família de modelos que atenderá diversas necessidades.

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