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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem não marchar direito...



Depois de algum tempo ao volante as pessoas tendem a adquirir manias que, talvez, a experiência proporciona. Você aprende no curso de operador o que é correto fazer, depois faz diferente e aparentemente não faz diferença. Mas, cuidado, você pode danificar o veículo algum tempo após a prática errada na operação.

Pensando nessa possível causa na perda das empilhadeiras vamos lembrar como se deve utilizar o câmbio da máquina.


O Câmbio, nas empilhadeiras, é construído a fim de obter força e não velocidade, suas engrenagens são muito fortes, no entanto não são completamente sincronizadas, ou seja, o engajamento das marchas não é suave. Possuem duas marchas para frente (1º e 2º) e duas marchas ré (1º e 2º). É por isso que alguns cuidados são necessários.

Ao sair para frente ou ré utilize somente a 1º marcha e quando alcançar velocidade você poderá mudar para a 2º marcha. É importante lembrar que você não deve subir em rampas usando a 2º marcha, transportando carga ou não.

Esses cuidados evitam a quebra da alavanca e prolonga a vida últil das engrenagens que é idêntico ao automotivo, possui pedal da embreagem, disco, rolamento e eixo piloto. Devido o grande número de pessoas que operam o mesmo equipamento, não é possível ajustar o pedal para todos os operadores, por isso se utiliza uma regulagem padrão, a tão conhecida embreagem baixa, com isso é importante que durante a troca de marchas seja acionado por completo o pedal e com baixo giro no motor. Sua má utilização (acionamento incompleto do pedal, e ou com giro alto do motor), interfere diretamente no desgaste do disco e nas engrenagens do câmbio.

Portanto, não utilize a marcha de forma inadequada mesmo que ela responda bem, porque o uso incorreto vai danificando várias partes da empilhadeira.

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