Um dos problemas de logística nos portos brasileiros é a falta de containers, mas um holandês desenvolveu uma alternativa que custa bem mais barato que os de metal: o container de plástico da Cargoshell foi inventado pelo empresário René Giesbers. Uma ideia que, além de suprir a necessidade, é ecologicamente correta.
Quem não gosta de praticidade? Não foi por acaso que o homem inventou o carro e tantas outras máquinas. Vamos conhecer um objeto criado pelo homem para ajudá-lo no embarque e desembarque de mercadorias quando começou com a atividade de navegação marítima: o container.
Antigamente as mercadorias eram transportadas em grandes tonéis, mas logo veio o container, uma caixa contruída em aço, alumínio ou fibra. Agora, de plástico, sendo 25% mais leve do que um container de aço, o que significa uma redução no consumo de combustível, quando vazio esse container reduz seu tamanho em torno de 75%, economizando espaço no navio.
As vantagens logísticas desse recurso são evidentes, tanto no transporte quanto no armazenamento.
É importante lembrar também que há redução de CO2 na fase de produção, pois é feito de materiais compostos (plástico reforçado com fibra), de baixa manutenção, não sofrem corrosão quando em contato com o ar e a água do mar. É fácil de limpar e como o material pode ser colorido com as cores corporativas do proprietário, não precisa repintar, pode ser transportado sem controle de temperatura, dadas as propriedades de isolamento do Cargoshell.
Com o preço cerca de três vezes maior do que um container de aço, o maior problema do Cargoshell é encontrar alguém na cadeia de mercadorias que esteja preparado para pagar o dinheiro extra para substituir no mundo 25 milhões de containers de aço.
Segundo a empresa, vazio e dobrado, quatro de seus containers ocupam o menos espaço do que os similares tradicionais. Assim, portos necessitarão de um pátio menor para guardá-los.
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