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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Estoque vertical


Equipamentos verticais de estocagem e separação automatizada agilizam operação

A estocagem automatizada, em que o material vem com separador, está sendo adotada por várias empresas, através de duas soluções: os carrosséis e as lançadeira verticais.

Enquanto o carrossel vertical opera com corrente contínua, ou seja, para disponibilizar o material, todo o sistema é acionado; a lançadeira aciona e traz até o separador apenas a bandeja com o material desejado. Outra vantagem da lançadeira é a flexibilidade para a altura dos produtos estocados.

As medidas são ajustáveis conforme a necessidade do produto, no caso da lançadeira. No carrossel, a distância entre as bandejas é sempre fixa e a altura chega no máximo a 10m, 4m a menos do que uma lançadeira, que, chega até 14m.

A plataforma de picking é outro diferencial a favor da lançadeira, que pode ter mais de uma e ser dividida por andares. Já o carrossel só suporta uma boca de acesso, porque seu processo de movimentação é contínuo.

Por outro lado, o carrossel pode ser uma alternativa mais econômica para empresas que possuem grande volume de itens leves e pequenos e que não contam com o tempo como inimigo.

Processo de estocagem e separação

Lançadeira vertical: Bandejas com contentores (ou bins) são carregadas com os itens de estoque na boca de acesso. Com o abastecimento concluído, os bins são trazidos para dentro e movimentados por meio de correias até se posicionarem um sobre o outro, na função estoque. Quando um pedido é inserido no sistema do equipamento, a bandeja com o item selecionado é acionada, posicionada no trilho central e enviada para a boca de acesso novamente. Por meio de um sistema de luz, o contentor com o material solicitado é indicado. Esses contentores normalmente são classificados com o código de barras do item que acondicionam, justamente para facilitar a localização no equipamento.

Carrossel vertical: Trata-se de uma série de bandejas montadas numa trilha ou coluna oval. O carrossel inteiro gira, movendo as bandejas selecionadas para um operador parado. A funcionalidade do sistema de carrossel está em diminuir a necessidade de mão-de-obra na separação de pedidos, com redução do tempo e das distâncias a serem percorridas. Além de reduzirem de forma significativa as exigências de espaço de armazenamento.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Abrange Logística no Jornal da Record

Ontem a noite (27.01), nosso parceiro, a Abrange foi destaque 
no Jornal da Record


 
Vejam mais detalhes no link abaixo:
 

Oficina x Concessionária


Acabou a garantia de fábrica do seu carro e você tem que decidir se continua levando o veículo semi-novo à concessionária, com o bolso preparado para uma conta salgada, ou à uma oficina independente.

Apesar da dúvida, optar por uma e outra deixou de ser regra. Dependendo do reparo, a conta de uma concessionária pode ser até menor. Em contrapartida, a qualidade do serviço das oficinas independentes está cada vez melhor. 

O primeiro fator relevante é o atendimento, pois, se os funcionários não tratam você bem, imagine o que podem fazer com o seu carro. Nesse ponto, as oficinas particulares levam alguma vantagem.

É importante alertar que o estabelecimento deve ter o aval de, ao menos, uma das entidades que fiscalizam a qualidade dos serviços: o Cesvi (Centro de experimentação e segurança Viária) ou a ASE (Automotive Service Excellence) Brasil. 

A presença de equipamentos modernos como o scanner, que analisa o funcionamento da injeção eletrônica e ABS, entre outros itens de eletrônica, é umas das condições básicas para obter um bom serviço.

As concessionárias garantem funcionários com treinamento intensivo nas próprias fábricas, a aparelhagem de última geração e o uso de peças originais. Mas, se você conhece um mecânico de confiança, com os certificados pendurados na parede, com equipamentos modernos e o valor cobrado por ele se encaixa em seu orçamento...ótimo!

Os sinais de uma boa oficina

·         Logomarca no uniforme dos funcionários ou certificados de treinamento de entidades que capacitem os profissionais como ASE Brasil, Senai e Cesvi;

·        Parcerias com empresas de locação de veículos para clientes da oficina;

·        Limpeza e organização das áreas internas de trabalho;

·        Instalações amplas e bem iluminadas;

·        Recepção devidamente montada, com ar-condicionado, café, água, banheiros, TV, jornais, revistas, etc;

·        Orçamentista com conhecimento técnico para responder a todas as dúvidas;

·        Orçamento preferêncialmente eletrônico, claro e objetivo;

·        Equipamentos modernos para a reparação dos veículos;

·        Devolução ou simples exibição das peças substituídas;

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os 10 carros mais importantes lançados entre 2001 e 2010


Uma década de lucro para quem acreditava que o mundo iria acabar

De 2001 a 2010, o número de emplacamentos no Brasil dobrou, passando de 1.506.170 para 3.329.170. Foram 10 anos especiais para a indústria brasileira coroados com o sucesso do Salão do Automóvel de São Paulo em 2010, o qual apresentou a nova tecnologia nos carros versão híbrido. Vamos relembrar esta década com os 10 carros mais importantes lançados entre 2001 e 2010.

Hoje, vamos embarcar para uma viagem ao passado. Iremos para o ano de 2001 e chegaremos até 2010. Há 10 anos, não se falava em redes sociais, muita coisa pode mudar ou surgir em uma década. Com a expansão da conexão 4G em 2011, a tendência é que, em 2015, a conexão 5G já tenha se tornado um padrão. Com isso, as redes poderão ser acessadas em qualquer parte do mundo, sem a preocupação de estar dentro ou não da área de cobertura. Isso se em 2015 o mundo não tiver chegado ao fim.

No ano de 2001 a Fiat liderou o ranking com o novo modelo do Fiat Palio. O carro ganhou neste ano uma nova traseira, dianteira e interior feitos pelo designer italiano Giurgetto Giugiaro. A novidade no compacto da Fiat foi também os novos motores 1,0 Fire de 8V e 55 cv de potência e o 1,0 16V de 70 cv.


A vitória na Copa de 2002 no Japão e na Coréia deu ao Brasil o recorde isolado de conquistas, com isso a seleção se tornou pentacampeã. Apesar da seleção italiana não ter feito bonito no mundial, a montadora da "Bota" teve motivos para comemorar no Brasil. Seu Fiat Stilo- o hatch foi um dos principais lançamentos do ano na terra da seleção canarinho, nas versões 1,8l 8V, 1,8l 16V, de 4 cilindros, e Abarth 2,4 FiveTech de 167 cv.

O primeiro ano de um governo de esquerda no Brasil, em 2003, também foi marcado pela quebra de uma barreira automobilística. A partir de agora jipes não têm de ser importados e caros. O Ford EcoSport chegou para agradar um público que queria um carro com um ar aventureiro mas sem ter de pagar um preço de superesportivo por ele. Sucesso no Brasil desde seu lançamento, o modelo foi feito sobre a plataforma do Fiesta e foi originalmente oferecido em três versões: a de entrada com motor 1,0 Supercharger de 8V e 95 cv, o 1,6 e o topo de linha 2,0 16V Duratec de 143 cv.

A oferta pública do Google no mercado financeiro, em 2004, e um lançamento no mercado automotivo. A Toyota Fielder- versão station wagon do Corolla fez sucesso. Era 8 cm menor que o Corolla no comprimento total, prejudicando o volume do porta-malas. Além disso, só possuía uma opção de motor, a 1,8 16V de 136 cv. O ponto positivo era que o desempenho da perua não ficava atrás da sua versão sedã, mesmo sendo mais pesada. Saiu de linha em 2008 para dar espaço para a produção da nova geração do Corolla.

Entra em vigor o protocolo de Kyoto, no dia 16 de fevereiro de 2005, as preocupações com o meio ambiente aumentam e tomam proporções mundiais. As empresas têm fomentado projetos para diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa. Um modelo que existe desde 1996 ganha versão 100% nacional: o Ford Fiesta Sedan. Com traseira inspirada no Mondeo, o modelo ajudou a Ford a aumentar as vendas em 2005. O Fiesta Sedan vinha equipado com um motor de 1,0 e 1,6 litro.

2006 foi um ano cheio de inovações tecnológicas. Em novembro, mesmo mês que o New Civic chegou às lojas, também foram lançados o Playstation 3 e o Nintendo Wii. Assim como os videogames, o sedã-Honda Civic faz sucesso até hoje, brigando com o Corolla pela liderança no segmento. Foram três versões no mercado sendo a top de linha a EXS 1,8 16V com 140 cv de potência.  Chegou diretamente com o motor flex. Apesar de não ter mudado as vendas da Honda no ano de 2006, fez muito sucesso em 2007.

2007 foi o ano do lançamento mundial do iPhone da Apple. Também foi marcado pelo fim da série Harry Potter, o livro mais vendido da década. Com tantos lançamentos mundiais, o setor automotivo não iria ficar de fora. No Salão de Frankfurt foi apresentado o compacto da Renault para os países emergentes, o Sandero. Estreou no mercado brasileiro em dezembro, se tornando o primeiro carro da marca francesa a ser totalmente montado no Brasil e o primeiro modelo mundial produzido fora da Europa. Foi lançado com três opções de motor: 1,0 16V, 1,6 6V e 1,6 16V.

2008 foi o ano em que Barack Obama foi eleito o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos e que Fidel Castro deixou oficialmente o comando político e das forças armadas cubanas. Foi também o ano de lançamento da quinta geração do carro mais vendido do Brasil até hoje, o Gol da Volkswagen. Lançado originalmente com dois motores (1,0 e 1,6), chegou com um novo desenho e com uma missão que hoje, três anos depois, vemos que foi bem sucedida. Em 2010 o Gol foi o carro mais vendido do Brasil, colocando a Volkswagen na segunda colocação do mercado.


O Vectra ganhou uma terceira geração na Europa em 2008, mas fabricar o modelo no Brasil ficaria muito caro na época. A solução da Chevrolet brasileira foi criar ela mesma sua nova geração para o sedã. O Vectra brasileiro foi criado a partir da plataforma da terceira geração do Astra, que não foi vendida no Brasil e surgiu com motores de 2,0 e 2,4 litros. Hoje, apenas o de 2,0 litros com 140 cv segue em linha.


O ano da eleição da primeira mulher presidente do Brasil foi marcado também pelo carro que talvez seja o que mais simboliza a década. Com um desenho inovador, apostando em quadrados "arredondados" e cores exóticas, o novo Uno rapidamente conquistou o público brasileiro. Só no ano de seu lançamento, foram cinco versões colocadas à venda: desde a de entrada 1,0 até a Sporting 1,4.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Só descobriu o morrinho após alçar voo?

As lombadas estragam o carro, atrapalham o trânsito e nem sempre são instaladas com critério


As lombadas servem para induzir o motorista a aliviar o pé. Quando usadas com bom senso, elas funcionam. Onde estão instaladas, o número de acidentes e atropelamentos é reduzido a zero. O mais óbvio prejuízo que os quebra-molas trazem é o desgaste do veículo. Com o tempo, o esforço contínuo pode comprometer a suspensão e diminuir a vida útil de pastilhas e lonas de freio. Em impactos extremos, pode amassar rodas e até trincar a carroceria.

Outro efeito colateral causado pelas lombadas, são os acidentes quando a sinalização é inadequada. Além da perda de controle, há o perigo de um engarrafamento por conta de uma freada brusca. Até os preciosos segundos gastos pelos veículos de emergência entram na conta. Um estudo dos bombeiros de Austin, nos Estados Unidos, revela que equipes de regaste poderiam salvar mais 37 vidas por ano se não tivessem que passar por esses obstáculos. Em média, são de nove a dez segundos em cada lombada.

No Brasil, só na cidade de São paulo, de 22 942 lombadas, apenas 6 843 estão dentro das normas e cerca de 3 400 estão sendo padronizadas. O restante, mais da metade, é irregular. 

Alguns motoristas decidem encarar o quebra-molas, com o carro na diagonal. Contudo, o correto para atravessar e evitar danos é passar com as rodas da frente ao mesmo tempo. Além disso, evite frear em cima ou durante a travessia. O ideal é reduzir antes e passar acelerando levemente, diminuindo o solavanco. Caso seja surpreendido por uma lombada traiçoeira, freie forte e, pouco antes de entrar na lombada, tire o pé do freio e dê um leve toque no acelerador. Assim a dianteira do veículo levanta, aumentando o curso da suspensão.

Quebra-molas na medida certa:

Conheça as lombadas mais comuns usadas na Europa e nos Estados Unidos.

Chicante: Numa reta é acrescentado um “S” artificial, forçando os carros a reduzir a velocidade. Não prejudica os veículos nem aumenta a poluição sonora, pois não há freadas bruscas nem o balanço da carroceria.

Estreitamento: Chamado de choker nos estados Unidos, é um afunilamento da rua, por meio de prolongamentos da calçada. Mais “apertado”, o motorista tem uma percepção maior de velocidade e reduz.

Lombo-faixa: A faixa de pedestres é pintada sobre um quebra-molas muito largo. Em São Paulo e Curitiba existem alguns modelos.

Passagem única: Ideal para vias de mão dupla. O meio-fio invade a rua em um dos dois lados, liberando só uma pista. O fato de só possibilitar a passagem de um veículo por vez, reduz bastante a velocidade, mas causa congestionamento em vias com grande fluxo.

Pista texturizada: Em cruzamentos movimentados, utilizam-se tipos especiais de tijolos no piso. O ruído e a vibração diferentes ao passar por cima alertam o motorista.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Alinhar para balancear


O alinhamento permite perceber se o carro precisa ou não ser balanceado

Se o carro começar a trepidar na direção é porque está na hora de fazer um alinhamento da roda. Quando isso começa a acontecer é indicado que leve o automóvel a um mecânico, pois o carro pode também estar com outros problemas. O balanceamento deve acontecer quando as rodas do veiculo estiverem muito desgastadas, o que exige que sejam trocadas.

Caso os pneus estejam em mau estado de conservação, o alinhamento e, principalmente, o balanceamento estarão prejudicados. As rodas também deverão ser verificadas para analisar se há algo amassado, se não há trincas, empenamentos, ferrugem, falta de parafusos, porcas ou prisioneiros, estado da válvula de enchimento (que poderá estar ressecada e prestes a rasgar), entre outros detalhes.

Verificação

Após o veículo ser colocado na rampa alinhadora, o reparador costuma verificar a geometria da suspensão através da seguinte ordem: camber, cáster e convergência. Caso os três pontos devam receber ajustes, o reparador deverá proceder na mesma ordem de verificação.

Se esta ordem for ignorada, o reparador estará sujeito a refazer o trabalho. As montadoras costumam omitir os valores de KPI (inclinação do pino mestre em relação à lateral do veículo) e convergência em curvas (ângulo superior de esterçamento da roda do lado interno de uma curva em comparação a roda do lado externo). Ou seja, a roda de dentro sempre esterça mais que a de fora, devido ao seguinte fator: somando os ajustes corretos do camber, cáster e convergência, automaticamente o KPI e a convergência em curvas estarão corretos.

O ajuste de camber e cáster através de repuxadeira ou macaco hidráulico são absolutamente condenados pelas montadoras devido à possibilidade de fatiga dos materiais forçados, tais como rolamentos de roda (o mais sensível dos componentes), manga de eixo, amortecedor, bandejas, etc.

O procedimento mais seguro é a verificação dos itens como um todo, para saber qual deles permitiu o deslocamento do conjunto e, após identificar, substituir.

A partir do alinhamento, o veículo mostrará se necessita de um balanceamento. As dicas do alinhamento também valem para o balanceamento.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Calibragem usada em avião


Calibrar o pneu com nitrogênio evita dilatação da borracha e amplia vida útil do pneu

Nitrogênio é um gás não inflamável, ou seja, ar seco sem oxigênio. Calibrar os pneus com nitrogênio mantém a pressão constante em todas as temperaturas e se ocorrer alguma alteração na pressão, ela será pequena. Uma das vantagens do nitrogênio em relação ao ar comprimido é que ele não se dilata, o que ocorre bastante com o ar comprimido, quando aquecido ocorre evaporação e o aumento da pressão. Já o nitrogênio mantém a calibragem por mais tempo, facilitando a vida do motorista que vai precisar verificar a pressão menos vezes, se comparado ao uso do ar comprimido. O resultado disso é que o pneu pode sofrer menos desgaste, já que a pressão se manterá dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante. O grande problema do ar comprimido é que com as alterações de pressão o pneu sofre deformações, indo da falta de ar ao excesso em um curto espaço de tempo. Essas constantes transformações causam desgaste prematuro. Mas, a manutenção do pneu é que garante sua longevidade, ou seja, mesmo com nitrogênio a inspeção da pressão é necessária, embora em tempos mais espaçados. 

Segurança

* Devido ao menor aquecimento do pneu e à manutenção da sua pressão

Redução dos custos de consumo de combustível e pneus

* Devido à menor força de resistência à rolagem
* Menor desgaste
* Maior quilometragem (testes realizados apontam para um aumento de 25 %)
* Menor consumo de combustível

Maior conforto

* Menores distâncias de travagem
* Devido a menor força de resistência à rolagem
* Menor desgaste dos pneus
* Maior quilometragem
* Excelente desempenho

Vantagens

    * Pneus perdem menos pressão e, com isso, permanecem mais tempo nas condições ideais de calibração

    * Temperatura não aumenta

    * Rodas ficam menos sujeitas à oxidação

Desvantagens

    * Poucos postos oferecem o serviço, principalmente nas estradas

    * Calibragem demanda custos, ao contrário do ar

    * Nitrogênio e ar não podem ser misturados no pneu

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Coletivos híbridos espalham consciência ecológica pelo País



No ínicio da semana, aqui em nosso blog, publicamos um texto que explica o funcionamento do Fusion Hybrid. O carro foi atração principal no Salão do Automóvel ano passado. Isso porque o nosso ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva foi presenteado com um modelo da Ford para a frota oficial.

Os apaixonados pela nova tecnologia e interessados em ajudar o meio ambiente podem comemorar e voltar do sonho, de ter um igual ao do presidente, à realidade. A edição dos carros híbridos agora está circulando em veículos maiores e coletivos. Pois é... Ônibus na versão hybrid já circulam em algumas cidades do País. Você, que é apaixonado por rodas e tecnologia sustentável não vai querer perder essa viajem!

Se trata de um veículo de transporte urbano tradicional – o tamanho e a aparência são os mesmos. Mas, é menos agressivo ao meio ambiente e também contribui com o silêncio nos conturbados centros urbanos.


As cidades do Rio de Janeiro, São paulo e Curitiba e também a capital colombiana, Bogotá, participam de um programa de testes de ônibus híbridos desenvolvido pela fundação Clinton, do ex-presidente norte-americano Bill Clinton. A fundação Clinton apóia cidades a formularem projetos de mitigação de gases de efeito estufa.

A partir do mês de setembro do ano passado foram iniciados os testes de várias tecnologias de híbrido (elétrico e álcool, elétrico e diesel, a baterias, entre outras). Pelo menos dez ônibus continuaram rodando até o ano de 2012.

Serão investidos US$ 7,2 milhões, sendo US$ 1,5 milhão proveniente do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento). O restante dos recursos virá da fundação, de fornecedores (como algumas montadoras) e também das prefeituras.

Um protótipo de ônibus híbrido diesel/elétrico circula na capital paulista desde outubro de 2010. O veículo, desenvolvido pela Volvo, chamado de "Híbrida em Paralelo” foi projetado para ser um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para dar partida no veículo e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 km/hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.

Desenvolvido pela Coppe, o veículo com 100% de tecnologia nacional circulou no último semestre na cidade carioca. Em parceria com a Fetranspor, a empresa disponibilizou o híbrido movido a hidrogênio com pilha a combustível.

São muitas as vantagens dessa tecnologia. A bordo, um banco com baterias carregáveis por conexão na rede elétrica, na tomada. E também um gerador de energia elétrica para aumentar a autonomia. A pilha a combustível alimentada a hidrogênio, além de não fazer barulho, é um meio de transporte que proporciona poluição zero durante os trajetos nas cidades. Não lança no meio ambiente poluentes como CO2, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre nem material particulado. Ela é responsável por evitar esses poluentes que têm efeitos locais e globais, que afetam a saúde, o sistema respiratório dos cidadãos e ainda contribuem para alterar o clima.

Com capacidade para 80 passageiros, o coletivo que passou por fase de teste (sem passageiros) em Curitiba, no mesmo período que circulava um protótipo de mesma tecnologia em São Paulo, também garante que a emissão de poluentes do ônibus híbrido seja 50% menor do que nos ônibus comuns.

Os veículos ecológicos fomentam a expectativa promissora da instalação de uma estação de produção e abastecimento de hidrogênio, que se encontra em fase final de construção.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

BRT – Bus Rapid Transit pode ser alternativa para o Brasil

Modelos de transporte seriam ideais para a Copa Mundo de 2014 para a Olimpíada de 2016 
Os grande eventos mundiais – a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 exigem que o Brasil se adeque, com infraestrutura de transporte para atender tanto a população local quanto os turistas de várias partes do mundo.
O BRT (Bus Rapid Transit), sistema de transporte rápido, é um exemplo da China, que, com a Olimpíada, em 2008, precisou preparar e desenvolver o espaço urbano, melhorando a mobilidade.
Para os jogos de 2008, em Pequim, o planejamento de transporte da China estabeleceu um sistema de vias com faixas exclusivas de no mínimo duas linhas de transportes, conectando cada ginásio e o parque olímpico. A construção desses corredores exclusivos de ônibus é relativamente rápida e mais barata que o metrô.

No Brasil os projetos de metrô devem ser mantidos, pois a capacidade de trasnporte de pessoas é maior. Entretanto, com o pouco tempo que falta para a realização dos eventos esportivos, o BRT pode ser uma alternativa mais realizável, já que o tempo de execução é menor.

É possível perceber que na China o que leva a decisão da escolha é a demanda, ou seja, no Brasil, o importante é avaliar qual dos dois sistemas atenderá melhor a demanda local. Um lugar onde a demanda de passageiros é pequena, pelo custo do BRT ser mais baixo, o sistema de transporte rápido é mais apropriado. Mas, nada impede uma cidade de projetar os dois sistemas.

Vantagens do BRT

  • Tempo de viagem: as canaletas exclusivas para o ônibus e as estações com embarque pré-pago levam a um considerável ganho de tempo
  • Custo operacional: a velocidade comercial da frota aumenta, principalmente nas linhas diretas. Os reflexos são imediatos, com maior produtividade por unidade e menos consumo de combustível
  • Atração de novos passageiros: todo serviço de qualidade atrai uma demanda reprimida e de outras modalidades, com conseqüente redução do uso de automóveis e motocicletas
  • Meio ambiente: um transporte mais eficiente, com menor quantidade de ônibus nas ruas, produz menos emissões de poluentes. Frota renovada significa tecnologia mais moderna e com menor emissão.
  • Fontes alternativas de energia: a concentração de demanda em eixos preferenciais permite o uso de fontes alternativas de energia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mais facilidade para o transporte de cargas em regiões com infraestrutura precária


A aplicação de um dirigível de grande porte torna o escoamento da Amazônia mais eficaz


O projeto que envolve um dirigível, para o transporte de cargas, teve início em abril de 2010, pela empresa Airship do Brasil. O chamado ADB-3 agrupou a tecnologia de um demonstrador de 4 metros de comprimento, denominado ADB-1, e um dirigível de 12 metros, chamado ADB-2. O primeiro tem fins publicitários, o segundo, ADB-2, por ter maior tamanho e capacidade, tem aplicações diversas, como, por exemplo, vigilância e monitoramento.

O ADB-3 é a terceira concepção da Airship, com capacidade de carga de 20 toneladas e 120 metros de comprimento, cuja missão principal será a de transporte de cargas na região Amazônica, sul e sudeste do país.

O primeiro projeto de dirigível que permeia a história foi feito em 1920 pelo conde Alemão Ferdinand Von Zeppelin. A intenção inicial era que ele fosse usado para travessias transatlânticas, e com isso, levantou diversos vôos.

Considerado o maior dirigível da história a ser operado, o Hindenburg, com 245 metros de comprimento, partiu da Alemanha em 1937 com destino a Nova Jersey, nos Estados Unidos. No entanto, o projetável pegou fogo durante as manobras de pouso na base de Lakehurst. E esta não foi a última vez que um acidente ocorreu com dirigíveis de grande porte. E até hoje existe um receio em relação a este tipo de dirigíveis. 

Porém, atualmente, os novos materiais tem contribuído para a construção da máquina, tornando os projetos completamente viáveis e mais seguros.

O Brasil tem uma das maiores indústrias aeronáuticas do mundo. Desenvolver aeronaves como dirigíveis será importante para incrementar o segmento; além, é claro, das várias vantagens que os dirigíveis apresentam se comparados ao transporte terrestre.

Os protótipos de dirigíveis, respectivamente o ADB 1, 2 e 3, fazem parte de um realinhamento estratégico da Airship, que decidiu dar início a um processo de desenvolvimento tecnológico, mantendo como alvo as versões cargueiras de maior porte. 

Com o lançamento do protótipo do ADB-3, terminado em dezembro do ano passado só nos resta agora aguardar o primeiro voo, que marcará o início de uma família de modelos que atenderá diversas necessidades.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Métodos mecânicos de descarte – Oficinas verdes


Oficinas mecânicas podem receber selo verde por criar métodos adequados de descarte


O Selo Verde (Certificação ambiental), foi lançado pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária). A validade é de dois anos, sendo possível a renovação por igual período. As oficinas devem solicitar uma auditoria para a verificação dos procedimentos. O prazo de adequação é de 90 dias.

Alguns centros automotivos têm investido em tecnologia e programas de reciclagem para atenderem a legislação vigente e se tornarem ambientalmente corretos. A certificação é voluntária e, para recebê-la, as oficinas devem preencher alguns requisitos obrigatórios, como apresentar alvará de funcionamento, aprovação do Corpo de Bombeiros, quando necessário, e licença de operação emitida pelo órgão de licenciamento ambiental do município.

Além dessas condições, o IQA e o Cesvi também possuem outras exigências a serem cumpridas, como a instalação de caixa separadora de água e óleo e aparelho analisador de gás, manutenção dos filtros da cabine de pintura, realização de lixamento a seco e utilização de pistola de pintura com menos desperdício de tinta e gás.

São pelo menos 50 requisitos obrigatórios. Itens como a separação de materiais recomendáveis. O processo de certificação tem um custo que varia entre R$ 2,700 e R$ 3,000 reais.

Os fabricantes de veículos, peças e outros componentes automotivos trabalham no desenvolvimento de projetos que avaliam a durabilidade dos materiais e a composição dos mesmos, facilitando a reciclagem. A ideia é encontrar produtos mais eficientes e menos agressivos no mercado.

Mas, a confiança dos clientes faz esse gasto ser recuperado com rapidez. Uma pesquisa realizada pela concessionária Auto Braz, de Natal (RN), revela que 9% dos clientes atendidos levam em consideração a adoção de práticas ambientais corretas na hora de escolher um centro automotivo.


Espera-se que esses programas sejam ampliados e copiados em todo o país, mas a eficiência depende de uma segunda etapa desenvolvida pelas oficinas.

Em suma, em pouco tempo, a oficina não será mais sinônimo de graxa e pneus espalhados pelo chão. A questão ambiental também está estacionando nas garagens.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Montadoras na linha do carro “verde”


A necessidade de um automóvel com menos consumo de combustível está reinventando o conceito do motor 


O 26º Salão do Automóvel, realizado em 2010, apresentou ao País o Ford Fusion Hybrid. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu da visita com o modelo que abre as portas para o mercado de consumo na área automotiva de carros ecologicamente corretos.

Foram 12 dias de exposição no Brasil, a edição dos carros híbridos e sustentáveis trouxe modelos já existentes de variados estilos como a Porsche Cayenne e o Ford Fusion nas versões híbridos (Porsche Cayennes Hybrid e Ford Fusion Hybrid). Além disso, uma série de novos modelos já chegaram com tecnologias voltadas à sustentabilidade, como a tecnologia emissora de menos poluentes da Honda Insight e da  Mercedes Benz S400 Hybrid; além dos conceitos GTbyCitroen, Volkswagen L1 , o Toyota Fine-S e o BMW Vision EfficientDynamics.

Essas máquinas são a mistura de um automóvel movido a gasolina e um carro elétrico. O principal motivo dessa invenção é reduzir emissões. O dióxido de carbono (CO2) é um tipo de poluição produzida por um carro, que quando queima duas vezes mais gasolina despeja duas vezes o volume de CO2 na atmosfera.

 Há diversas variações de carros híbridos. A mais comum combina motor a combustão (gasolina ou diesel) e elétrico. Este último tem função de dar mais força na aceleração e mover o carro quando movimentado em baixa velocidade. O propulsor elétrico ajuda a reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes em proporções de até 80%.

 
 A eletricidade, que é acumulada na bateria, é gerada pelo motor a combustão ou pelo aproveitamento da energia de frenagem. Alguns podem ser ligados diretamente à tomada (os plug-in). Já os carros plenamente elétricos não têm motor a combustão, possuem bateria é maior, mas com autonomia  limitada. No entanto, o custo é mais alto, devido ao tempo de recarga ser mais longo.

Ao mesmo tempo em que o preço da gasolina aumenta, os veículo sustentáveis chegam para serem comercializados. A Mercedes-Benz, primeira a trazer um modelo híbrido ao País, o S400, comemorou as vendas do ano passado e mais cinco novos modelos híbridos, de outras montadoras, exibidos no Salão do Automóvel, à venda, no Brasil. Por enquanto serão importados inicialmente para um público restrito, por causa do preço. Para se ter uma idéia, o sedã feito no México custa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. Importado da Alemanha, chega a valer cerca de R$ 430 mil. Outro modelo nessa faixa de preço é o Porsche Cayenne. O BMW Série 7 custa em torno de R$ 650 mil. 


Bons hábitos para dirigíveis híbridos:

Dirija mais devagar - o arrasto aerodinâmico aumenta consideravelmente com o aumento da velocidade. Por exemplo, a força de arrasto a 110 km/h é quase o dobro daquela a 80 km/h. Assim, manter a  velocidade baixa pode aumentar significativamente sua economia de combustível.

Manter uma velocidade constante - sempre que você acelera, seu carro está gastando energia. Parte dela é desperdiçada quando você desacelera. Portanto, manter uma velocidade constante possibilitará um uso mais eficiente do combustível.

Evitar paradas súbitas - ao frear seu carro, o motor elétrico do híbrido age como um gerador e aproveita parte da energia do carro para isso. Se você der mais tempo ao motor elétrico para que ele diminua a velocidade do veículo, ele poderá recuperar mais energia. Se você parar de repente, os freios do carro farão a maior parte do trabalho de reduzir a velocidade e esta energia será desperdiçada em forma de calor. O mesmo raciocínio aplica-se a carros movidos a gasolina: paradas abruptas desperdiçam muita energia.