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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Transportadores contínuos

Utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos e destinados ao transporte em percursos horizontais, verticais ou inclinados, os transportadores contínuos são uma “esteira” pelas quais o material desliza.

Embora o objetivo de deslocar materiais de um ponto a outro seja comum a todos os transportadores, existem diversos tipos que se adequam melhor a determinada atividade. Por isso, saiba quais são os benefícios deste equipamento e os principais modelos para movimentação, suas aplicações e que fatores considerar na hora de instalar o transportador.

Transportadores contínuos aéreos de corrente

Os transportadores contínuos aéreos de corrente são utilizados em fábricas, nas linhas de montagem, permitindo um fluxo contínuo e um ritmo na produção. Empresas do setor automobilístico (montadoras e autopeças) são bons exemplos.

Sobre os fatores a considerar para instalar este tipo de transportador, os mais importantes são o layout, o peso e as dimensões da carga transportada.

Transportadores contínuos de correias

As aplicações dos transportadores contínuos de correias é a versatilidade. As aplicações mais comuns são no transporte de granéis sólidos, em transporte horizontal e no máximo, com uma leve inclinação.

Para instalar este tipo de transportador, considere os diferentes tipos de volumes a serem transportados ao mesmo tempo.

Como benefícios dos transportadores contínuos de correia, destaca-se o alto grau de relação custo/benefício, baixo consumo de energia, longos trechos utilizando um único acionamento, menor custo de compra, grande durabilidade das correias, permite acomodar o granel sobre a correia sem danos, e se ocorrer, a manutenção é simples.

Transportadores contínuos de corrente

Os transportadores contínuos de corrente são aplicados na movimentação de paletes em qualquer tipo de indústria, e também podem ser encontrados em outras versões para movimentação de materiais muito pesados, como toras de madeira. O uso mais comum é em unidades de montagem de componentes. São utilizados para arraste de materiais em ambiente aberto ou fechado, com grande capacidade em temperaturas elevadas.

Os fatores a considerar na aplicação deste tipo de transportador, são as condições de operação e montagem, distância a ser percorrida pelos materiais, velocidade necessária, peso dos paletes e obstáculos como desníveis e giros a 90º.

Transportadores contínuos de rolos/roletes/rodízios

Os transportadores de roletes tracionados são recomendados para o transporte de cargas unitizadas. Desenvolvidos para transportar volumes em diferentes segmentos industriais.

Sobre os fatores a considerar para instalar este tipo de transportador, dimensões, face de operação, peso, material e estabilidade da carga; dimensões da área onde será instalado o sistema; roletes tracionados com ou sem acúmulo; fluxo diário de cargas; horário de operação; altura de trabalho; necessidade de informatização do sistema; e descritivo de funcionamento do processo devem ser analisados.

Transportadores contínuos de corrente embutida

Utilizados em aplicações industriais em geral, centros de distribuição, operações com grande movimentação de volumes tipo palete, os transportadores contínuos de corrente embutida não oferecem obstáculo no trânsito de pessoas ou máquinas, incluem inteligência de movimento, cubagem e peso dinâmicos, até 500 paletes/h e 2500 kg de capacidade de carga.

Transportadores contínuos de rosca sem-fim

Os transportadores contínuos de rosca sem-fim são utilizados nos mais diversos setores, como alimentício, metalúrgico, exaustão, etc.

Para aplicar este tipo de transportador, atente-se às características do produto e às condições de operação e de montagem.

Transportadores contínuos pneumáticos para pós e granulados

As aplicações mais comuns dos transportadores contínuos pneumáticos para pós e granulados são em áreas portuárias, indústrias moageiras, indústrias de óleos e armazéns graneleiros.

Os benefícios do uso deste equipamento, são facilidade operacional, baixa contaminação e baixa quebra do produto transportado. Além disso, é um sistema selado, que não permite a entrada de nenhum produto da parte exterior para a interna e o contrário também, ou seja, não há contaminação do meio ambiente. É muito utilizado em processos de controle ambiental, já que a preocupação principal é a não emissão de produtos para a atmosfera.

Transportadores contínuos verticais/elevadores pater-noster

Aplicados principalmente para produtos de muito baixo giro, os transportadores contínuos verticais/elevadores pater-noster são mais utilizados nos setores de autopeças, farmácia, peças de reposição, parafusos, indústria aeronáutica, linhas de produção, etc. Além de proporcionar ordem e controle de estoque, evita roubos e perdas por falta de controle ou por manuseio incorreto.

 Antes de escolher, verifique a adequabilidade de um transportador contínuo com materiais e condições específicas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Áreas temporárias de estocagem – Galpões

Redução de custos, rápida instalação, fixação em todo tipo de solo e iluminação natural os galpões são solução imediata
Compostos por estruturas metálicas e coberturas de lona ou chapas de zinco, os galpões são ideais não só no período em que a produção aumenta e há necessidade de mais espaço de estocagem. Esses equipamentos têm facilidade para se adaptar a cada necessidade, são transitórios – podem ser transportados caso seja preciso e são de rápida instalação.
 Se você pretende construir ou comprar um galpão de armazenamento, acompanhe as dicas:
Galpões sem ponte rolante
Os galpões sem ponte rolante são os mais simples e rápidos, normalmente empregados desde pequenas coberturas para instalações comerciais. A carga predominante é o vento, porque, normalmente, são utilizadas telhas metálicas de pouco peso e exigem poucas instalações
Galpões com pontes rolantes
O galpão com ponte rolante são normalmente empregados para instalações industriais pequenas ou grandes.
Para galpões com pontes rolantes leves, as vigas podem se apoiar em consoles soldados nas colunas metálicas, ou pré-moldada em colunas de concreto.
Se for de pontes rolantes médias, será necessário utilizar perfis diferentes para os segmentos abaixo e acima do apoio das vigas para obter um conjunto econômico.
Já para galpões com pontes rolantes pesada, a utilização de uma segunda coluna, apenas para o apoio das vigas tornará o conjunto bastante eficiente, desde que se trave uma coluna na outra, dando a rigidez necessária para resistir às cargas horizontais da ponte rolante.
Galpões Metálicos
A montagem é realizada em poucos dias por equipe especializada, logo após a entrega do material, sem a necessidade de soldas e canteiros de obras.
Galpões de madeira
São enterrados à profundidade igual ou superior a 1,00 m. O vigamento utilizado na cobertura varia em função do material empregado; medindo em geral 0,06 x 0,12 m para alumínio e cimento-amianto e 0,06 x 0,16 m para telhas. Os esteios do galpão devem ser de madeira de alta durabilidade, como aroeira ou qualquer outra madeira tratada.

Vantagens
- Dispensa o uso de obras de engenharia para instalação;
- Rapidez na montagem (sem necessidade de equipamentos como guindastes, etc.)
- Não há necessidade de aprovação de projetos;
- Sem colunas internas ou tirantes, permitindo ocupação de 100% da área coberta;
- Pode ser instalado sobre qualquer tipo de piso (terra, concreto, cimentado, asfalto, diversos tipos de pedras, etc.)
- Os ventiladores inflam o armazém em poucos minutos;
- Suporta até 120 km/h de vento.

Desvantagens
- Otimização do armazenamento vertical somente no centro;
- Uso contínuo de ventiladores;
- Rasgos na parede podem comprometer a estrutura;
- Difícil controle interno de umidade e temperatura;
- Consumo constante de energia elétrica;
- Necessidade de motor reserva para o caso do sistema principal não funcionar;
- Concentração de gases provenientes de caminhões e ou empilhadeiras, quando da operação em seu interior;
- Podem ocorrer condensações de água na parte interna da cobertura, inviabilizando a armazenagem de produtos perecíveis;
- Portas devem permanecer fechadas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que é uma mesa pantográfica?

São equipamentos de elevação destinados à transferências de carga. Ocupa lugar de grande importância na ergonomia dando condições de trabalho aos operadores com a elevação, giro ou inclinação das cargas até as posições de trabalho, eliminando esforços repetitivos e preservando a saúde do ser humano.
Para cada necessidade existe um tipo de equipamento específico. Sendo assim, elas são utilizadas para carga ou descarga de caminhões ou vencer desníveis de piso.

Mesa com Articulador Duplo
Permite o trabalho com cargas altas, faz com que o palete mantenha-se sempre na altura ideal.
Mesa com Mola e Tampo Giratório
Permite que o operador acesse qualquer lado do palete sem sair do lugar. Seu sistema mecânico proporciona baixo custo e alto desempenho. Sua elevação é controlada pelo tipo de mola aplicada e a própria mercadoria nela condicionada, atua por gravidade, sobreposta ao piso é ideal para paletização.
Mesa com Tampo Giratório
Também permite que o operador acesse qualquer lado do palete sem sair do lugar e tráfegue sobre a mesa, pois seu disco giratório é embutido só é acionado no momento da elevação.
Mesa "E" Giratória
A única mesa pantográfica do mercado que é giratória e permite acesso com carro hidráulico sem a necessidade de fosso.
Mesa "E" Fixa
Dimensionada para trabalhar com paletes especiais.
Mesa Doca
Sobreposta ao piso, ideal para carga e descarga de caminhões ou nivelar alturas diferentes. Possui pestana de aproximação com veículo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ergonomia

Muitos são os recursos de ergonomia que as empilhadeiras podem oferecer aos operadores, porém alguns são básicos e fundamentais, como o espaço interior adequado para a realização dos movimentos corpóreos; comandos operacionais e posicionados dentro dos raios de alcance satisfatórios; coluna de direção com ajustes; bancos anatômicos e com regulagens; mostradores de fácil interpretação; visão limpa à frente e para trás; necessidade de dar poucas voltas no volante na realização de manobras, etc.
É comum ouvir em ambientes de trabalho reclamações sobre dores, formigamento, desconforto e sensação de peso nos membros superiores e inferiores. Isso geralmente acontece com pessoas que realizam esforços repetitivos ou não possuem uma postura adequada no trabalho.

Uma das causas da baixa produtividade pode ser o desconforto, que entre as suas várias causas está diretamente ligada à adequação do corpo frente a um determinado equipamento. A questão da iluminação, que além de poder causar danos à visão, contribui significativamente na baixa pessoal da capacidade de produção de uma pessoa, os ruídos e mudanças de temperatura também influem negativamente neste processo.

Atualmente as empresas já buscam a melhoria da qualidade do trabalho dos empregados e já estabelecem uma série de programas como forma de incentivar a saúde do trabalhador. Se por um lado, o uso da ergonomia pode sugerir maior gasto, por outro representa uma economia para a empresa e como conseqüência, a melhoria da saúde do trabalhador.

Não só a empresa, mas o funcionário também precisa se adequar para que a produtividade não seja interrompida no ambiente de trabalho, nem fora dele.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Oportunidade de negócios via internet


O Portal WebEmpilhadeiras se adpata, cada vez mais, ao comércio virtual e lança nova versão


As vendas via internet tiveram um aumento de 40% em relação ao ano passado, segundo a empresa de pesquisa de mercado e-bit.
Esse aumento se deve à comodidade que o varejo na web permite, afinal, porque perder tempo procurando uma vaga para estacionar, andar no sol de loja em loja, carregar encomendas pesadas, se comprar pelo computador é rápido, fácil e você encontra preços mais acessíveis num clique? E ainda contar com os serviços de entrega das empresas.
Por esse motivo, o Portal WebEmpilhadeiras, que oferece anúncios de máquinas para compra e locação, além de outros serviços, fecha o ano de 2010 com 100% de aumento nos acessos. Qual o segredo desse sucesso?
Segundo, Mauricio Bonfiglio, Administrador do Portal WebEmpilhadeiras, divulgação é a alma do negócio. “Quando cheguei à frente do Portal, não era realizado um trabalho de divulgação, lembro-me que haviam 72 máquinas cadastradas e 400 acessos ao mês. Depois da atenção dada ao site com um trabalho intenso de divulgação através da rede, hoje são 800 máquinas e mais de 5 mil acessos”, comemora.
Para Maurício, a divulgação gera referência, e consequentemente, a confiança do consumidor, que ao contrário de alguns anos, compra e negocia tranquilamente pela internet.
Para se ter uma ideia, empresas que começaram a investir em ações no ambiente online neste ano já sentem os resultados. Um bom exemplo disso é Andrigo Cremiatto, diretor comercial do site Promov Empilhadeiras, que afirma ter tido um aumento de 20% no faturamento em relação ao ano anterior depois que começou a investir na internet.  “Anúncios e divulgações em portais como o WebEmpilhadeiras garantem dinamismo, que é essencial para fomentar negócios”, comenta.

Já para Rafael Viveiros, diretor de Customer Services da Un Forklift do Brasil - anunciante de máquinas no Portal WebEmpilhadeiras -  o comprador deixa a máquina como último investimento, por isso o sucesso das vendas pela internet. “Quando se dá conta de que precisa da empilhadeira, o cliente entra na internet, filtra, mesmo que não for comprar por este meio, ele já encontra os preços e o contato da empresa, além de poder visualizar a máquina que ele deseja comprar”.
Segundo o instituto Ibope Nielsen Online, de outubro de 2009 a outubro de 2010, o número de internautas ativos cresceu 13,2%, atingindo 41,7 milhões de pessoas. O número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bilhões, sendo que, de acordo com a pesquisa, 70% das pessoas consideram a Internet indispensável tanto para comprar quanto para fazer cotação.
A Internet já é a maior geradora de negócios. A venda de produtos, serviços e informações pela rede é o assunto do momento, e atrai, a cada dia, novos adeptos. Quem não se posicionar agora, e adequadamente, corre o risco de ficar de fora de um mercado que já atrai 23 milhões de clientes.
“A meta do Portal WebEmpilhadeiras é estourar o ano com 40.000 mil acessos e 10.000 mil ofertas de máquinas”, termina Mauricio Bonfiglio.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Estocagem: seletividade + ocupação


Fonte: Revista da Madeira

O grande desafio das empresas é encontrar a melhor combinação de sistemas de armazenagem, que assegurem uma adequada seletividade e ocupação.

Seletividade

Indica a capacidade de acessar determinados itens de uma área de estocagem sem ter a necessidade de remanejamento de cargas, ou seja, é a proporção de itens que estão disponíveis para serem acessados no primeiro movimento. Fica evidente que, quando as empresas investem em novas áreas de armazenagem, o que predomina é a grande quantidade de espaço disponível que pode ser utilizada, assegurando assim 100% de seletividade. Em uma estrutura porta-paletes convencional, por exemplo, que permite o acesso direto a qualquer palete com o auxílio de uma empilhadeira, o índice de seletividade é 100%.

Ocupação

Já a ocupação se caracteriza pelo percentual de aproveitamento de um espaço (volume) de estocagem, pelos itens, considerando-se todo o volume disponível. Analisando a mesma estrutura de estocagem (porta-paletes convencional) integrada a um sistema de movimentação, que se caracteriza pela utilização de empilhadeiras contrabalanceadas, pode-se identificar um índice de ocupação inferior a 40%.

Seletividade + Ocupação



Assegurar uma adequada integração da seletividade com a ocupação é um dos desafios de um sistema de armazenagem de classe mundial. É cômodo as pessoas avaliarem superficialmente as alternativas de sistemas de estocagem e movimentação e concluírem que nada podem fazer para melhorar os indicadores de seletividade e ocupação.
A escolha dos recursos operacionais de um armazém afeta significativamente estes índices e, portanto, uma adequada análise dos mesmos se faz necessária.
Esses sistemas devem ser continuamente avaliados, pois muitas empresas alteram, com o passar do tempo, algumas características de seus estoques, tais como: quantidades estocadas; giro, entre outros. Essas alterações demandam sistemas de armazenagem com diferentes características de seletividade e ocupação.

Desta forma, invista um pouco mais de esforço na obtenção de soluções que assegurem o crescimento contínuo e sustentado do seu negócio.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EPI’s

Fonte: Moveleiro

EPI (Equipamento de Proteção Individual) é todo e qualquer dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Sendo, a empresa, obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que, as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender a situações de emergência.

Cabe ainda para a empresa, exigir o uso dos EPIs pelos seus funcionários durante a jornada de trabalho, realizar orientações e treinamentos sobre o uso adequado e a devida conservação, além de substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado. Como em todas as relações empregador – empregado, os trabalhadores têm seus direitos e deveres, nessa situação não é diferente, sendo responsabilidade dos empregados, usar corretamente o EPI, e apenas durante o trabalho, mantendo sempre em boas condições de uso e conservação.

A popularização dos EPIs vem crescendo cada vez mais, à medida que trabalhadores, principalmente nos setores industriais, estão tendo a oportunidade de entrar em contato com eles no seu dia-a-dia.

Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis, além de informações importantes para assegurar a sua identificação e o uso correto.

PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacete – proteção do crânio contra impactos, choques elétricos e no combate a incêndios.
Capuz - Proteção do crânio contra riscos de origem térmica, respingos de produtos químicos e contato com partes móveis de máquinas.

PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Óculos - Proteção contra partículas, luz intensa, radiação, respingos de produtos químicos.
Protetor facial - Proteção do rosto

PROTEÇÃO DA PELE

Proteção da pele contra a ação de produtos químicos em geral;
Grupo 1 - creme água resistente;
Grupo 2 - creme óleo resistente;
Grupo 3 - cremes especiais.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Luvas de proteção, mangas, mangotes, dedeiras - Proteção de mãos, dedos e braços de riscos mecânicos, térmicos e químicos.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

Calçados de segurança, botas e botinas - Proteção de pés, dedos dos pés e pernas contra riscos de origem térmica, umidade, produtos químicos, quedas.

PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
Cintos de segurança tipo pára-quedista, trava quedas, cadeiras suspensas - Uso em trabalhos acima de 2 metros.

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Máscaras de proteção respiratória - Proteção do sistema respiratório contra gases, vapores, névoas, poeiras ou partículas tóxicas.

PROTEÇÃO PARA O CORPO EM GERAL

Calças, conjuntos de calça e blusão, aventais, capas - Proteção contra calor, frio, produtos químicos, umidade, intempéries.

Usar corretamente dos EPIs é um tema em constante evolução, exigindo reciclagem contínua dos profissionais responsáveis, para assim, encontrarem medidas cada vez mais econômicas e eficazes para proteção dos trabalhadores, além de evitar problemas trabalhistas.

O desenvolvimento da percepção do risco aliado a um conjunto de informações e regras básicas de segurança são ferramentas fundamentais para evitar à exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção a saúde das pessoas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Medo: prevenção e segurança!

O medo pode auxiliar na prevenção e na segurança dos trabalhadores. Em um ambiente industrial, podemos identificar alguns fatores que exemplificam como a falta do medo pode ser a causa de acidentes no trabalho: o tempo de relacionamento/exposição do empregado com a atividade/equipamento e situação de risco. Atividades antes desaconselhadas, passam a fazer parte da rotina de trabalho. O medo (a precaução) é esquecido fazendo surgir os atos inseguros. 

O medo é uma coisa boa ou ruim? Para muitos, o medo tem uma conotação de desafio, aventura e adrenalina que impulsiona o ser humano, portanto, um aspecto positivo. Quando o homem não era dotado da razão, o medo era o fator preponderante para sua sobrevivência. Ele é importante não só para os funcionários, mas para toda a equipe que faz a empresa funcionar. 

A adesão a normas de segurança do trabalho deve ser considerada uma prioridade dentro das empresas e indústrias, pois existem políticas, procedimentos e soluções previstos para fazer cada trabalho. Afinal, um pequeno erro pode levar a um dano ou mesmo à morte. 

É sempre aconselhável ter também alguns cartazes de segurança colocados em torno do local de trabalho. Estes cartazes auxiliarão a esclarecer dúvidas dos funcionários bem como serve de alerta para os possíveis danos à saúde ocasionados pela falta de equipamentos de proteção individual adequados. Muitos funcionários não levam a sério e atuam com negligência, esquecendo-se da importância do uso dos EPI’s (Equipamentos de proteção individuais). 

Por isso, é fundamental nunca relaxar no local de trabalho, aderir às normas de segurança, verificar regularmente as ferramentas e participar de programas de segurança. Para esclarecer as suas dúvidas ou para maiores informações, consulte os técnicos de segurança do QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde).

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como utilizar a bateria corretamente?


Para garantir o tempo de vida útil da bateria da empilhadeira elétrica é preciso ficar atento aos cuidados e orientações. 

A bateria de empilhadeiras elétricas pode ser carregada em média 1.500 vezes.  Se você usa o empilhador com freqüência, você pode ter que carregar a bateria todo dia.  Se o seu uso é mais raro ou por curtos períodos, provavelmente você ignora a carga diária. Ao fazer isso, você prolonga a vida útil da bateria. Após 5 ou 10 cargas normais, você precisa fazer uma carga de equalização. Pode ser chamado de uma carga de semana ou semanais, dependendo do fabricante do seu carregador de baterias de empilhadeiras. Isso mantém a sua bateria em seu desempenho máximo.


Uma bateria de empilhadeira tem um aviso, geralmente uma barra vermelha.  É recomendado que você não conecte a sua bateria enquanto a barra não sinalizar.  Se você carregar a bateria antes deste aviso, você corre o risco de sobrecarregá-la e e ainda ocasionar uma drástica redução em sua vida útil.

Depois de formar hábitos a partir dessas dicas, você será capaz de usar seu carregador de bateria para empilhadeira da forma mais eficaz e eficiente. 
Carregador de bateria para empilhadeiras


Vantagens 

 - Barato e simples de se fabricar;

 - Tecnologia confiável, quando usada corretamente;

 - Baixa auto-descarga, a taxa de auto-descarga é das mais baixas das recarregáveis;

 - Baixa necessidade de manutenção.

Desvantagens

 - Não pode ser armazenado em uma condição descarregada;

 - Limites de densidade baixa de peso para energia usada para aplicações fixas e rodas;

 - Permite somente um número limitado de ciclos completos de descarga;


- bem adequado para aplicações que requerem espera somente para descargas
profundas ocasionais;

 - Limitações do transporte já que pode ocorrer fuga térmica com a cobrança indevida;

 - O desempenho em baixas temperaturas é bastante reduzido.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Proteja a sua visão durante o trabalho

Os óculos de proteção são o principal acessório de segurança para os profissionais.

Muitos reclamam que o equipamento atrapalha, incomoda, é feio, dificulta para ver detalhes. O óculos é ignorado muitas vezes com mil e uma desculpas.... É preciso sempre avaliar cada caso, mais não fazer "vista grossa" para a não utilização do óculos.
Do outro lado há empregadores que não adotam os equipamentos adequados por redução de custo ou falta de informação.

Os óculos mais utilizados são os com lentes de vidro temperado ou endurecidos, com três milímetros de espessura ou lentes com vidros laminados plásticos e coloridos. Também podem ser feitos com a correção óptica adequada.

A cada 100 acidentes de trabalho, 90 poderiam ser evitados se fossem usados equipamentos de segurança adequados, segundo dados da Sociedade Nacional de Prevenção da Cegueira dos Estados Unidos. A segurança ocular no ambiente de trabalho é foco de constante preocupação.

A informação é a principal arma para prevenir acidentes que normalmente causam limitações ou incapacidades, temporárias ou permanentes, resultando em problemas para o trabalhador e também para o empregador. É grande o número de atendimentos a pacientes que sofrem lesões durante o trabalho, principalmente traumas.

As áreas com maior incidência de acidentes oculares são: metalúrgica, mineração, construção civil, mecânica, marcenaria, cerâmica, indústria química e alimentícia, pescaria, odontologia, indústria têxtil, transportes, salão de beleza e artes gráficas. Nos casos dos funcionários da indústria automotiva ou da construção, considerados os mais prejudicados, mas os problemas poderiam ser evitados com mais facilidade porque o mercado nacional já produz óculos de proteção para a maioria das ocupações industriais. 

Cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados se as pessoas se acostumassem a utilizar acessórios de segurança, como óculos especiais para a função que exercem. Principalmente aquelas que estão sujeitas a pó, faíscas, e ainda minúsculas partículas de metal, madeira ou plástico.

Para as empresas vale ressaltar que o custo com a segurança é muito menor que a falta que o funcionário pode fazer no trabalho.

E para os funcionários, independente de problemas na visão causados pelo trabalho, o fundamental é se prevenir.

Saiba mais sobre as lesões oculares

Penetrantes - quando há perfuração em qualquer estrutura do globo ocular ou anexos, causados geralmente por objetos pontiagudos como facas, madeira, prego, vidro, projétil, estilhaços entre outros.

Contusos - quando há uma compressão no sentido antero-posterior, empurrando o globo ocular contra as estruturas orbitárias, como acontece num soco, bolada, batida de carro e objetos rombudos. Neste caso são mais atingidas as estruturas internas do olho.

Fratura da órbita - é causada por um forte impacto que aumenta muito a pressão intra-orbitária, geralmente ocorre no assoalho da órbita ou da parede lateral interna, onde a estrutura óssea é mais frágil. O paciente apresenta diplopia (visão dupla), edema, equimose periocular, enoftalmo e pode ter a face inferior anestesiada.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Infraestrutura do Armazém

Fonte: GuiaLog

A infraestrutura do armazém deve ser avaliada a partir da necessidade do que, como e quanto vai estocar e com que frequência será o processo de recebimento e expedição. Para o desenvolvimento interno do armazém, com diversas alternativas de layout, é necessária coleta detalhada de alguns itens. Comece avaliando os aspectos físicos dos produtos da seguinte forma:

Quantidade a armazenar: quantificar os produtos que serão armazenados, sua embalagem, utilização, dimensões, pesos, resistência ao empilhamento, etc.;

Densidade: quantificar os produtos idênticos e com a mesma data de validade que podem ficar estocados juntos;

Acessibilidade: identificar e quantificar os produtos que devem ter acesso direto, principalmente no momento da separação;

Frequência: identificar e quantificar quantas vezes cada um dos produtos é acessado para separação.

Obtidas as informações sobre os produtos que serão estocados será possível dar início ao dimensionamento e a pré-seleção dos equipamentos para cada uma das operações do armazém quanto ao:

Recebimento e expedição: áreas sem docas, ou com docas (em desnível) e niveladores serão necessários em função da frequência, dos tipos de caminhão e se é carga estivada (fracionada) ou unitizada; empilhadeiras a contrapeso, a combustão ou elétricas em função das condições operacionais;

Estoque de fundo: em função da quantidade, forma, utilização, resistência ao empilhamento, densidade, acessibilidade e frequência, podem ser utilizados desde blocagem sobre o piso, racks empilháveis, estruturas porta-paletes convencionais, estruturas de trânsito interno (drive-in), estruturas dinâmicas, transelevadores, etc; empilhadeiras a contrapeso; combustão ou elétricas, mastro retrátil, trilateral, etc. em função das condições operacionais, largura do corredor, altura de empilhamento, questões ambientais, entre outras.

Área de separação: em função da quantidade, acessibilidade e frequência podem ser utilizados, desde os mesmos equipamentos usados para estocagem com e sem automação, até sistemas automatizados.

Deve-se elaborar após essas etapas acima alternativas de layout do armazém, considerando as áreas de recebimento e expedição, estruturas de estocagem e a largura dos corredores em função dos equipamentos de movimentação (transpaletes, rebocadores, empilhadeiras, etc.).

Deverão ser identificados ou determinados os custos de equipamentos e construção para cada uma das alternativas.

Avaliando as alternativas:

Características operacionais / produtividade, suas qualidades em atender aos objetivos para os quais foi projetado e armazém;

As áreas de recebimento e expedição, estruturas de estocagem e a largura dos corredores em função dos equipamentos de movimentação (transpaletes, rebocadores, empilhadeiras, etc);

Elaborar quadro comparativo considerando investimentos, custos operacionais, produtividade, etc.

Revisar e reavaliar as alternativas até a aprovação de uma solução definitiva.

A seleção final dos equipamentos:

Elaborar lista com especificação e quantidades dos equipamentos;

Elaborar especificação técnica que permita uma compra correta dos equipamentos (considere a manutenção);

Relacionar os fornecedores viáveis e realizar visitas técnicas, se necessário;

Acompanhar o recebimento e testes operacionais.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que é um Caminhão Dumper?



Dumper é um veículo feito para o transporte de material em montes, sem embalagem, muitas vezes em locais de construção. Dumpers distinguem-se dos caminhões por serem normalmente abertos. A carga fica a frente do motorista, o volante gira as rodas traseiras, e não as da frente.
Dumpers modernos têm cargas de até 10 toneladas e são controlados pela articulação no meio do chassi (pivô de direção). Eles têm motores diesel com vários cilindros, turbo alimentado, alguns; iniciar, elétrica e hidráulica para o depósito e a direção e são mais caros para fazer e operar. Na década de 90, tornaram-se popular, especialmente para trabalhar em locais estreitos, como obras rodoviárias. Hoje são a causa mais comum de acidentes com plantas de construção.
Diferentes materiais e pesos exigem corpos de diferentes formas e tamanhos. O Dumper tem um sistema hidráulico ligado para descarregar os materiais ou objetos dentro dele. Em algumas situações, os Dumpers são projetados com sistemas hidráulicos para erguer os pesos. Portanto, são ideais para construção e locais estreitos.
Há quatro partes principais do sistema hidráulico que se encaixa para o Dumper, que é a bomba hidráulica, o óleo hidráulico, o arranjo do pistão e cilindro e a válvula de controle. A energia é transportada pelo fluído hidráulico de uma área do sistema para outra e é utilizada para fazer o trabalho, como o desembarque do material ou o levantamento do peso.
Quando chega a hora do material do Dumper ser descarregado, o operador aciona um interruptor onde fica o funcionamento do sistema hidráulico.
Na maioria dos caminhões Dumpers, há dois pares de pistão e cilindro montados. Assim, a altura em que o Dumper pode ser levantado é determinada pelo comprimento do pistão e cilindro.
Como a construção e os campos de comunicação estão crescendo, as empresas estão realmente começando a usar esses tipos de carrocerias. Saber sobre elas pode fazer com que você preste mais atenção da próxima vez que vê-las estacionadas ao longo da estrada.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como reavaliar o sistema de estocagem?


Ao contrário do que se pensa o melhor sistema de estocagem não é aquele que melhor aproveita o espaço do armazém.

Basicamente, existem três formas conhecidas que possibilitam uma melhoria na utilização. Primeira, aumentar a altura do empilhamento. A segunda seria reduzir o número de corredores. E por último, reduzir a largura dos corredores de acesso.

O que é melhor para você depende de seus produtos, volumes, metas de produtividade, estratégia e muitas outras considerações. Mas há alguns detalhes importantes como o custo da estrutura, por exemplo. Acima de uma determinada altura, o preço das estruturas aumenta geometricamente, ao invés de linearmente, já que a carga nos montantes e colunas é acumulada. A carga no chão também precisa ser considerada, bem como a superfície do piso. Os veículos que operam em 9,20 m a 12,20 m, pois exigem excelentes superfícies operacionais.

Ao se fazer um projeto voltado à armazenagem, deve-se levar em consideração acessibilidade, serviço ao cliente, previsão de demanda, localização e estrutura da instalação. Assim, torna-se necessário reavaliar as metas de seu sistema.

Quando se pretende maximizar a utilização de espaço, chega-se à conclusão de que quanto mais alto o nível de utilização, menor será a proporção do custo total do espaço.

Estes fatores são amplamente responsáveis pelas muitas escolhas de veículos e estruturas que se encontram disponíveis, cada qual com suas peculiaridades e variações de projeto, onde se fazem presentes determinadas exigências de configurações e capacidade de estocagem.

Algumas configurações são mais adequadas para mais de um tipo de veículo, e alguns veículos operarão em mais de uma configuração de estrutura. Toda esta diversidade de equipamentos que estão disponíveis no mercado representa um esforço contínuo para melhorar a eficiência das operações de estocagem. Pode-se criar,  uma grande variedade de diferentes combinações entre os sistemas existentes, visando uma utilização ótima dos recursos de estocagem.

Cada sistema oferece características operacionais que podem ser combinadas com as necessidades de estocagem, cada qual servindo a um determinado conjunto de necessidades melhor do que o outro.

O desafio será, portanto, dentre a grande variedade de possibilidades de sistemas existentes, desenvolver um entendimento das características operacionais que cada um torna possível.